Trataremos aqui especificamente dos invólucros metálicos fabricados em alumínio com tipo de proteção a prova de explosão (Ex d) e de segurança aumentada (Ex e).
As entradas e/ou saídas são especificadas, dimensionadas e feitas pelos fabricantes e submetidas a ensaios mecânicos por laboratório acreditado pelo INMETRO.
Como é o processo?
Os fabricantes elaboram uma documentação onde devem ser destacados o tipo da rosca (NPT, BSP ou Métrica), o diâmetro (por exemplo, 1/2”), a quantidade máxima de furos de cada diâmetro que poderá ser feito em cada face do corpo e no frontal da tampa além da distância mínima entre centros destas furações. Essa distância é pensada para que o usuário não tenha inconvenientes quando for necessário utilizar ferramentas para instalar ou fazer a manutenção das conexões de entradas/saídas em campo.
Toda esta documentação faz parte do processo de certificação do invólucro e constam no certificado emitido por um OCP (Organismo Certificador de Produto) acreditada pelo INMETRO.
Como são definidas as furações?
A solicitação, com o tipo de rosca, diâmetro, quantidade e posição, deve ser feita pelo usuário.
Frequentemente os fabricantes se deparam com solicitações de furações, que apesar de caberem na face desejada, não são permitidas por não atenderem aos requisitos. Segue imagens exemplificando esta situação.
Diante desta situação, geralmente, os fabricantes informam a máxima furação na face desejada e distribuem as demais, sempre destacando este “desvio” ao usuário.
E as furações não utilizadas?
Deve ser utilizado bujão, certificado com o mesmo tipo de proteção, para prover o fechamento e somente deve ser retirado com o auxílio de uma ferramenta.
O usuário pode fazer modificações na furação?
Não é recomendado, entretanto, se extremamente necessário, deve solicitar instruções para o fabricante e ser executada de acordo com os requisitos das normas vigentes, como por exemplo a ABNT NBR IEC 60079-19.
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Texto por Christian Marino
Engenharia – Naville
17/01/2022
