A nova ferramenta que está sendo comentada, desenvolvida e implementada ao redor do mundo se chama IoT (Internet das Coisas), trata-se de um conceito que busca a conexão de objetos do nosso cotidiano com a internet. Mais do que conectar pessoas à internet e sim criar uma rede de objetos físicos capaz de coletar, transmitir e gerar dados para diversas aplicações, preparada fundamentalmente para ampliar a gama de indústrias nos setores de aquisição, processamento e distribuição de matérias-primas e produtos acabados.
Novos estudos baseados na introdução de sensores inteligentes, comunicações de missão crítica, automação e robótica otimizarão setores que vão desde mineração, iluminação e transporte até a fabricação de produtos eletrônicos, automotivos e petroquímicos. Essa mega tendência emergente é chamada também de Quarta Revolução Industrial 4.0.
Uma das maiores firmas de consultoria a McKinsey and Company, relata que a Indústria 4.0 é:
“a próxima fase na digitalização do setor de manufatura, impulsionada por quatro condições: o surpreendente aumento nos volumes de dados, energia computacional e conectividade, especialmente novas redes de longa distância de baixa potência, o surgimento de recursos de análise e inteligência de negócios, novas formas de interação homem-máquina, como interfaces de toque e sistemas de realidade aumentada e melhorias na transferência de instruções digitais para o mundo físico, como robótica avançada e impressão 3D.”
Muitos governos principalmente os europeus liderados pelo governo alemão, estão acelerando a adoção da IoT pelos fabricantes.
A agência de desenvolvimento econômico do governo alemão, a Germany Trade and Invest, descreve-a como uma iniciativa estratégica do governo estabelecendo a Alemanha como um mercado líder e fornecedor de soluções avançadas de manufatura e investindo centenas de milhões de dólares em atividades relacionadas à Indústria 4.0, incluindo pesquisa acadêmica e testes industriais.
No Brasil existe uma projeção de investimento no setor de IoT até o ano de 2025, porém, estamos em 39º lugar no ranking de países que realizam investimentos e desenvolvimento na área.
Investimentos internos:
A Naville buscando atualização e preocupada em fornecer e dar suporte para o mercado elétrico, já conta com a sua gama de produtos, tecnologias para finalidades de IoT voltado ao setor de automação industrial, iluminação Convencional/LED e telegestão.
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Texto por Saulo Silva
Engenharia – Naville Iluminação
22/04/2019
